sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aquisição da casa própria por servidores municipais tem o apoio da PMU

Foi realizada ontem, uma importante reunião com uma equipe da Caixa Econômica e a participação de funcionários da Prefeitura de Upanema, com o objetivo de discutir o programa Minha casa, minha vida. Quem abriu a reunião foi a prefeita Maristela Freire, explicando que a sua administração tem como objetivo a realização do sonho de muitos funcionários municipais, com a construção de sua casa própria. Maristela disse que a administração Avançando com Resultados está disposta a formar parceria para barateamento das parcelas que os servidores terão que pagar. Para isso, a prefeitura estaria disposta a comprar um terreno onde seriam construídos os imóveis, além da infraestrutura de pavimentação, iluminação pública, água etc. Isso baratearia os custos dos imóveis e consequentemente esse benefício seria repassado para o futuro morador. O grande empecilho é a falta de escritura pública dos terrenos e principalmente o local. “A Prefeitura praticamente não dispõe mais de terrenos adequado para a construção dessas casas. A solução será comprar novos terrenos, mas emperramos na questão da documentação e local. Mesmo assim, não irei poupar esforços para conseguir este terreno e realizar esse compromisso com os nossos servidores”, afirmou.

O gerente da Caixa Econômica de Mossoró, Carlos Augusto, explicou aos servidores presentes, a importância do empreendimento coletivo através do programa Minha casa, minha vida. Ele disse que isso facilita muito na hora de escolher a empresa que irá executar a obra, pois os custos de logística diminuem sensivelmente quando todas as casas serão construídas em um único local. O técnico da Caixa, Assis, explicou que o programa Minha casa, minha vida, dá subsídios significativos para aqueles servidores de menor renda, como é o caso de quem ganha até um salário mínimo. Perguntado sobre as vantagens do programa, ele citou o exemplo de uma casa no valor de R$ 50.000,00 para uma pessoa que ganha um salário mínimo. Assis informou que nesse caso, o subsídio do programa é de R$ 17.000,00, ou seja, o servidor só irá financiar R$ 33.000,00 de uma casa no valor de R$ 50.000,00. Esse valor irá diminuir ainda mais quando somarmos os incentivos dados pela prefeitura. O técnico explicou que quanto maior a renda do servidor, menor o subsídio do programa.

Com relação às parcelas, Assis disse que não era possível afirmar um valor certo, pois isso depende muito do projeto e da quantidade de parcelas que o servidor quer pagar. Mas, ele disse que por força da Lei, o servidor que ganha um salário mínimo só pode comprometer 30% dos seus vencimentos com o financiamento. Assis voltou a explicar que isso tudo depende da vontade do servidor, que pode optar por pagar parcelas maiores em prazos menores ou vice- versa. Outras informações importantes foram que os valores das prestações são decrescentes e que a partir do momento em que o servidor assinar o contrato com a Caixa, ele está segurado contra qualquer impossibilidade da empresa construtora, concluir a obra. Esse seguro não é cobrado do servidor e, sim da empresa, que até mesmo depois de concluídas as casas poderá ser acionada para reparar algum problema da construção, com rachaduras, material de baixa qualidade etc.

No final da reunião, a prefeita Maristela informou que o mais rápido possível irá contactar uma empresa, indicada pela Caixa, para vir a Upanema e elaborar um projeto para a construção dos imóveis. Para Maristela, o ideal é que sejam construídos três modelos de imóveis. Um para aquelas pessoas que ganham um salário mínimo. Outro para aqueles que ganham mais e outro seria de apartamentos. Essa seria uma forma de padronizar e baratear os custos para a empresa e o valor das prestações.

FONTE: Secretaria de Turismo e Comunicação – www.prefeituradeupanema.blogspot.com

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