Mais uma polêmica envolve a de comunidade de Mirandas, que pertence ao município de Upanema. O Jornal de Upanema procurou junto aos órgãos competentes, mapas que mostrassem a quem pertencia à comunidade de Mirandas, antes da realização do Censo de 2000. Essa era uma das requisições do Deputado Fernando Mineiro – PT para retirada do projeto que solicita a realização de um plebiscito, para que a comunidade decida a qual município quer pertencer: Upanema ou Caraúbas. Dois mapas oficiais foram encontrados por nossa equipe, que 
teve também a ajuda do Agrônomo José Wilson Tavares. Um dos mapas foi encontrado no site do IDEMA – Instituto de Defesa do Meio Ambiente/RN. O documento é datado de 1999 e apresenta claramente as comunidades rurais e os limites do município de Upanema. Fica fácil identificar a comunidade de Mirandas dentro do nosso território. Também fica nítido que Mirandas não fica na divisa com Caraúbas, pois ainda existem comunidades mais próximas que ela, segundo o mapa do órgão oficial. (Veja Foto acima)Enviamos e-mail ao Deputado Fernando Mineiro, informando-o sobre o mapa. Ao mesmo tempo, pedimos o posicionamento do Deputado a respeito do referido documento. Mineiro respondeu-nos com a afirmativa de que já conhecia o mapa, pois o mesmo estava em um dos links do seu próprio site. Veja a resposta do Deputado, na íntegra: “Conheço o mapa do Idema. Foi feito a partir de geoprocessamento. Aliás, também tenho ele em meu site (veja perfil dos municípios). Este mapa só reforça o que eu venho falando. Quando se usou GPS para fazer a base cartográfica do RN, ocorreram problemas em vários municípios , Upanema é um deles. É que, historicamente os distritos/comunidades se vinculavam a determinadas cidades. Miranda a Caraúbas, por exemplo. Quando se usou GPS, se viu que a comunidade estava em outro território.Este é o problema. Continuo dizendo que não existe nenhum documento histórico que registre Miranda como pertencente à Upanema. O que existe, repito, são os mapas recentes, elaborados com o apoio de GPS. Assim, para mim, a informação não é nova. Repito que está, inclusive em meu site, há alguns anos. Saudações. Mineiro”. Para o Deputado, o mapa não tem validade no sentido de comprovar que Mirandas pertence à Upanema, pois não levou em consideração a questão do vínculo histórico de Mirandas com Caraúbas. Pelo entendimento do Deputado, os marcos oficiais que delimitam os municípios deveriam ser “modificados” em virtude da afinidade dos povos fronteiriços com determinados municípios. Mas, esse não foi o único mapa descoberto por nossa equipe de reportagem. Conseguimos junto ao IBGE-Natal, um mapa do município, datado inicialmente do ano de 1979 e atualizado em maio de 1990, portanto dez anos antes da realização do Censo de 2000. (Veja foto abaixo). Tentamos publicar o mapa de forma original, mas por ter vários anos, o mapa apresentaria algumas dificuldades de visualização no formato deste jornal, por isso não foi possível publicá-lo na íntegra. Mesmo assim, fizemos o contorno do mesmo, através do programa gráfico Corel Draw e apresentamos o mesmo sem prejuízo para os leitores do JU. Infelizmente também não tivemos tempo suficiente para colhermos o posicionamento do Deputado Mineiro á respeito deste último mapa, devido ao fechamento de nossa edição de aniversário. 
Fica aqui o nosso espaço aberto para que se o mesmo quiser comentar o novo mapa, estaremos publicando sua opinião em nosso site ou na próxima edição. Observando o mapa, vemos que não existem mudanças em relação ao mapa que está à disposição no site do IDEMA e consequentemente do Deputado Mineiro. Mirandas, principal motivo da divergência promovida pelo Deputado ainda encontra-se no mesmo local. Mais uma prova de que a comunidade sempre esteve dentro dos limites do município de Upanema. Surpreendentemente, nossa reportagem descobriu que a comunidade de Salgado, que sempre foi tida como pertencente ao município de Campo Grande, também está em área upanemense. Isso fica claro ao observar os dois mapas oficiais. O grande objetivo da nossa reportagem não era mostrar que Upanema está certo ou errado em lutar por determinadas comunidades rurais. Mas, é importante a constatação dos fatos verídicos. Por isso, reforçamos nosso compromisso com a verdade. Estaremos sempre em busca da notícia verdadeira, e para isso, sempre buscaremos informações a respeito dos fatos que podem influenciar nossa sociedade. Sempre foi assim durante esses quatro anos. Esperamos estar contribuindo para que no futuro, nossos historiadores possam ver que não ficamos parados quando algumas questões polêmicas foram levantadas por pessoas que tentaram vender algo que não existe ou existiu. Fica aqui nossa contribuição.
teve também a ajuda do Agrônomo José Wilson Tavares. Um dos mapas foi encontrado no site do IDEMA – Instituto de Defesa do Meio Ambiente/RN. O documento é datado de 1999 e apresenta claramente as comunidades rurais e os limites do município de Upanema. Fica fácil identificar a comunidade de Mirandas dentro do nosso território. Também fica nítido que Mirandas não fica na divisa com Caraúbas, pois ainda existem comunidades mais próximas que ela, segundo o mapa do órgão oficial. (Veja Foto acima)Enviamos e-mail ao Deputado Fernando Mineiro, informando-o sobre o mapa. Ao mesmo tempo, pedimos o posicionamento do Deputado a respeito do referido documento. Mineiro respondeu-nos com a afirmativa de que já conhecia o mapa, pois o mesmo estava em um dos links do seu próprio site. Veja a resposta do Deputado, na íntegra: “Conheço o mapa do Idema. Foi feito a partir de geoprocessamento. Aliás, também tenho ele em meu site (veja perfil dos municípios). Este mapa só reforça o que eu venho falando. Quando se usou GPS para fazer a base cartográfica do RN, ocorreram problemas em vários municípios , Upanema é um deles. É que, historicamente os distritos/comunidades se vinculavam a determinadas cidades. Miranda a Caraúbas, por exemplo. Quando se usou GPS, se viu que a comunidade estava em outro território.Este é o problema. Continuo dizendo que não existe nenhum documento histórico que registre Miranda como pertencente à Upanema. O que existe, repito, são os mapas recentes, elaborados com o apoio de GPS. Assim, para mim, a informação não é nova. Repito que está, inclusive em meu site, há alguns anos. Saudações. Mineiro”. Para o Deputado, o mapa não tem validade no sentido de comprovar que Mirandas pertence à Upanema, pois não levou em consideração a questão do vínculo histórico de Mirandas com Caraúbas. Pelo entendimento do Deputado, os marcos oficiais que delimitam os municípios deveriam ser “modificados” em virtude da afinidade dos povos fronteiriços com determinados municípios. Mas, esse não foi o único mapa descoberto por nossa equipe de reportagem. Conseguimos junto ao IBGE-Natal, um mapa do município, datado inicialmente do ano de 1979 e atualizado em maio de 1990, portanto dez anos antes da realização do Censo de 2000. (Veja foto abaixo). Tentamos publicar o mapa de forma original, mas por ter vários anos, o mapa apresentaria algumas dificuldades de visualização no formato deste jornal, por isso não foi possível publicá-lo na íntegra. Mesmo assim, fizemos o contorno do mesmo, através do programa gráfico Corel Draw e apresentamos o mesmo sem prejuízo para os leitores do JU. Infelizmente também não tivemos tempo suficiente para colhermos o posicionamento do Deputado Mineiro á respeito deste último mapa, devido ao fechamento de nossa edição de aniversário. 
Fica aqui o nosso espaço aberto para que se o mesmo quiser comentar o novo mapa, estaremos publicando sua opinião em nosso site ou na próxima edição. Observando o mapa, vemos que não existem mudanças em relação ao mapa que está à disposição no site do IDEMA e consequentemente do Deputado Mineiro. Mirandas, principal motivo da divergência promovida pelo Deputado ainda encontra-se no mesmo local. Mais uma prova de que a comunidade sempre esteve dentro dos limites do município de Upanema. Surpreendentemente, nossa reportagem descobriu que a comunidade de Salgado, que sempre foi tida como pertencente ao município de Campo Grande, também está em área upanemense. Isso fica claro ao observar os dois mapas oficiais. O grande objetivo da nossa reportagem não era mostrar que Upanema está certo ou errado em lutar por determinadas comunidades rurais. Mas, é importante a constatação dos fatos verídicos. Por isso, reforçamos nosso compromisso com a verdade. Estaremos sempre em busca da notícia verdadeira, e para isso, sempre buscaremos informações a respeito dos fatos que podem influenciar nossa sociedade. Sempre foi assim durante esses quatro anos. Esperamos estar contribuindo para que no futuro, nossos historiadores possam ver que não ficamos parados quando algumas questões polêmicas foram levantadas por pessoas que tentaram vender algo que não existe ou existiu. Fica aqui nossa contribuição.
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