O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que até 600 mil dos tablets que serão comprados pelo governo acabarão destinados a professores --e não para alunos, como era o objetivo inicial do MEC ao lançar a licitação, ainda sob o comando de Fernando Haddad.
Segundo ele, os equipamentos começarão a ser distribuídos a partir do segundo semestre deste ano. A expectativa é que todos sejam entregues até o fim do ano.
"Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor", disse o ministro, que também justificou o início pelo ensino médio afirmando ser esse o "grande nó da educação". "Os índices não são bons, a evasão escolar é alta."
O programa prevê que os tablets irão inicialmente para professores de 58,7 mil escolas do ensino médio onde há internet sem fio. A compra total é prevista em R$ 330 milhões, segundo o resultado prévio da licitação. O ministério estima que gastará sozinho R$ 150 milhões. O resto deve ficar para Estados e municípios.
A pasta quer que os tablets sejam usados para pesquisas e elaboração de material pedagógico. Os equipamentos terão aplicativos com conteúdo do próprio MEC e de instituições estrangeiras, como a Khan Academy, na qual foi feito uma parceria e 600 aulas já foram traduzidas para o português.
O MEC também informou estar distribuindo 78 mil "lousas eletrônicas", espécie de projetor.
Fonte: trechos retirados da Folha de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário