sábado, 10 de março de 2007

Desconhecido seqüestra comerciante de Janduís e pede para fugir da cidade

Por volta do meio-dia de ontem, um homem ainda desconhecido seqüestrou uma comerciante de Janduís e tomou de assalto um automóvel da vítima, um corsa branco. Segundo informações do delegado regional Roberto Moura, o seqüestrador somente pedia para sair do local, o que faz a polícia acreditar que ele seja um dos fugitivos do Presídio Provisório Promotor de Justiça Manoel Alves Pessoa Neto ou da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) de Mossoró.

Em troca da liberdade da refém, o seqüestrador pediu que ela o retirasse da cidade às pressas, abandonando a mulher e o carro cerca de cinqüenta minutos depois, no município de Upanema. O seqüestrador não sabia dirigir e por isso levou junto a mulher para conduzir o automóvel tomado de assalto.

Populares informaram que antes de pegar a comerciante como refém, o homem estava em busca de tomar uma moto de assalto, sem êxito, resolveu fugir da cidade levando a mulher e o carro.

De acordo com o delegado, a polícia ainda está no encalce do acusado que, após liberar a vítima, correu sem deixar pistas do rumo tomado. "A vítima foi encontrada ainda muito abalada. Ela estava tão nervosa que não sabia nem mesmo informar onde foi liberada. Estamos providenciando fotos dos fugitivos da cadeia de Caraúbas e de Mossoró para tentar conseguir identificação da vítima", ressalta. Segundo o delegado, nenhuma quantia em dinheiro foi entregue ao seqüestrador.

Entre os dados apresentados pela vítima, foi ressaltada a existência de tatuagens pelo corpo e o fato de ele exigir que ela o levasse do local às pressas. Roberto Moura explicou que, segundo as informações da vítima, a arma utilizada pelo seqüestrador seria uma espécie de bate-bucha, uma arma caseira. Até o fim da tarde de ontem, os policiais da região explicaram ser pouco provável que o seqüestro tenha sido realizado por fugitivos de Mossoró. Entre as suspeitas está a possibilidade do seqüestrador ser um dos dois fugitivos da cadeia de Caraúbas.

Fonte: Jornal o Mossoroense

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