sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ANÁLISE SOBRE A ELEIÇÃO DE UPANEMA

A derrota oposicionista
Como é que a oposição vai ganhar uma campanha se o povo que comanda é o mesmo que cometeu inúmeras burradas nas outras campanhas?
Como é que a oposição vai ganhar uma campanha se nem um plano de governo foi divulgado?
Como é que a oposição vai ganhar uma campanha se um programa eleitoral é repetido em média três vezes e com uma qualidade que só o super-homem, com seu ouvido biônico conseguia entender?
Como é que a oposição vai ganhar uma campanha se a família do candidato vive se metendo em confusão com os eleitores em pleno período eleitoral?
Como é que a oposição vai ganhar uma campanha se o único carro de som da sua campanha tem a qualidade de um carro que vende pinto ou pomada iemanjá?
Um festival de perseguição política, uma quantidade enorme de mentiras, amadorismo na produção da campanha, falta de planejamento, estratégias erradas, etc.
Isso não são críticas, são constatações que deveria há muito tempo ter sido analisadas e extintas. Pelo que me contam o próprio candidato oposicionista não concorda com esse tipo de política, mas infelizmente, toda campanha, o mesmo povinho comete esses erros básicos. O resultado está aí. É duro ouvir isso? É! Mas, é a realidade de três campanhas, fazer o quê?
A vitória de Maristela
Sinceramente... Só tive dúvidas da vitória de Maristela, quando foi realizado o primeiro comício da candidata, que contou com a presença da senadora Rosalba Ciarline. A passeata saiu dos conjuntos habitacionais construído pelo prefeito Jorge Luiz. Pense numa quantidade de gente que não lembrava nem de longe os comícios de Jorge Luiz. Naquele momento, algumas pessoas da alta cúpula do sistema Jorge Luiz comentaram da pequena quantidade de gente e da possibilidade de perder a campanha. Claro, era apenas o primeiro comício, mas a primeira impressão faz com que nossa mente ligue o sinal de alerta.
Depois desse comício, o que se viu foi um crescimento vertiginoso da campanha de Maristela. Realizou a maior carreata, realizou os maiores comícios e principalmente, teve algo inédito e espontâneo que foram as reuniões realizadas em sua casa, onde sempre terminavam em passeata. Foi sem dúvida uma campanha crescente. Uma campanha profissional, sobre tudo nos programas eleitorais e no site da campanha. Campanha amadora é coisa do passado, Maristela teve essa visão. Um trabalho gráfico bem feito, fotos de qualidade, músicas com conteúdo, discurso bem elaborado e um diferencial crucial em relação ao adversário: Propostas.
Esse crescimento me convencia de uma campanha ganha e, mais uma vez sempre estive certo da vitória. Tanto é, que não me programei nem para uma impossível derrota. Diferente da infinita maioria dos bicudos, que no fundo no fundo, sabiam que iam perder.
Fonte: Blog do Anax

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