quinta-feira, 23 de novembro de 2006

CONHEÇA O NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA

Nome Raimundo Carlos de Medeiros
Idade 42 anos
Local de Nascimento: Morada Nova (Umari)
Escolaridade 2º grau incompleto

Como entrou na política?
A minha entrada na política iniciou-se com os meus apoios ao PMDB, e quando em 1982, quando eu tinha 19 anos, meu irmão, Severino foi convidado para ser o vice de Antenor Tibúrcio e meu outro irmão, Zé Garcia, para ser vereador. Antenor e Severino perderam mas Zé Garcia ganhou para vereador. Depois vieram as campanhas para o governo do Estado. Nós trabalhamos muito e na campanha de 1988 para prefeito, eu fui convocado para ser vereador pelo PMDB, mas como Zé Garcia tinha deixado o PMDB e estava no PFL, minha família preferiu não candidatar nenhum dos irmãos para disputar com Zé Garcia. Preferimos apoiar Luiz Gonzaga, que conseguiu vencer a eleição. Em 1992 Luiz não quis mais ser candidato, e o povo pediu para eu ser candidato. Então saí e me elegi com 208 votos.

Você chegou a ser presidente do grêmio estudantil do colégio Calazans Freire. Isso influenciou a você sair candidato?
Não! Quando eu fui escolhido para ser o presidente do grêmio, em 1989/90, foi porque eu já era um líder nas classes em que eu passei e meus colegas me chamaram para ser candidato a presidente e eu aceitei. Lá desenvolvi algumas coisas. Eu achava que o grêmio precisava de uma sala, então eu fui atrás de recursos e consegui. Os mais jovens não sabem, mas eu construí uma sala para o grêmio ali onde hoje é a cozinha do Calazans (Escola Estadual José Calazans Freire). Daí, infelizmente eu adoeci e fui para Natal me tratar e pedi ao meu vice para tomar de conta do grêmio.
Mas quando eu digo que minha candidatura, em 1992, não estava relacionada com a minha eleição a presidência do grêmio, é por que a minha candidatura dependia de Zé Garcia, visto que convidamos ele a voltar para o PMDB e ser o candidato da família a vereador, mas como ele disse que só vinha se fosse para ser o vice de Antonio Targino e o vice já estava certo para ser Gilvandro,(Gilvandro Jácome) ele não veio e o candidato natural então fui eu.

A partir daquela eleição você sempre tem mantido uma ascendência de votos, o que demonstra a sua aprovação popular. A que você atribui isso?
Com certeza demonstra a aprovação do meu trabalho. Em 1992 eu obtive 208 votos. Para minha reeleição em 1996 eu já tinha um nome mais forte e consegui 433 votos; no ano 2000 alcancei o segundo lugar com 568 votos e agora, em 2004, alcancei o primeiro lugar com 603. Então eu acho que o que mais contribuiu para essa minha votação foi o meu contato com o povo, minha convivência com o povo. E é por isso que um de meus últimos projetos foi para ter mais sessões na Câmara Municipal visto que hoje a gente tem cerca de 5 meses de férias por ano, o que eu acho um absurdo, mas infelizmente esse projeto não foi aprovado.

Apesar dessa crescente votação parece que você sempre foi deixado de lado no PMDB. O que levou você a sair do partido?
Eu sempre procurei fazer o bem para o partido. Se necessitava de eu abrir mão de uma presidência da Câmara para trazer aliados e fortalecer o partido eu abria mão. Mas como na última eleição para presidente da Câmara ao invés de escolherem um candidato do PMDB, que era Dárcio, preferiram colocar Maria José do PP. Então eu disse que continuaria apoiando o prefeito mas que sairia do PMDB por que o partido não estava me considerando então, eu sai do PMDB por que eu estava sendo desrespeitado e eu fui para o PSB por que já tinha pessoas ligadas a mim lá, como meu irmão e passei a ter muita credibilidade no PSB, mas o nosso partido apóia o PMDB em Upanema.

Você foi escolhido por uma revista como um dos melhores vereadores do Brasil.
Nonato - Isso, em 2003 a revista me escolheu para receber o prêmio, um troféu e um diploma, de um dos melhores vereadores do Brasil. Infelizmente a Câmara Municipal não me deu condições de ir receber esse prêmio no Rio de Janeiro.

O que o povo pode esperar de você nesses próximos quatro anos?
Nonato – Como eu dizia no palanque que eu tinha condições de melhorar meu trabalho nesse próximo mandato, eu ainda estou acreditando nisso. Eu vou continuar trabalhando para o povo como eu vinha fazendo e na medida do possível trabalhar mais.

Entrevista publicada no 14ª edição do Jornal de Upanema

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