domingo, 31 de julho de 2016

RIO GRANDE INSEGURO DO NORTE - TEXTO 32 ENVIADO PELO PROFESSOR HOLANDA 

O mês de julho do ano de 2016 vai passar pra a história do Rio Grande do Norte como um mês problemático no quesito segurança. Os ataques em série por parte do crime organizado a ônibus e órgãos públicos tem dado muita dor de cabeça aos órgãos de segurança e à população que se encontra amedrontada com medo do que pode ocorrer nos próximos dias.

Na capital, a cidade do Natal, tá difícil ir ao trabalho porque os ônibus pararam várias vezes exigindo uma resposta rápida e eficiente por parte do poder público. Os passageiros e os trabalhadores do transporte público ficaram reféns das atividades criminosas que ocorrem nos últimos dois dias: sexta e sábado.  

O poder público tem que dar uma resposta para o anseio da população de se sentir segura para ir ao trabalho ou ao lazer. O clima de insegurança atrapalha e trás prejuízo pra todo mundo. As finanças do Estado também são afetadas porque quanto menos atividade produtiva menos se tem arrecadação de impostos.  

O caos da segurança do Rio Grande do Norte já faz um tempo que se instalou. A cada dia a violência consegue fazer mais vítimas em todas as regiões do Estado. Outro problema grave é o sistema prisional que não comporta tantas prisões e as condições que se oferecem para os apenados são as piores possíveis. Quase sempre existem fugas.  

Aquele que sustenta o Estado pagando impostos, é vítima desse clima de desordem que ora se instala. Não se veem as benfeitorias advindas do fato de se pagar tantos impostos.  

O governo do Estado tem que planejar ações de enfrentamento da crise de insegurança que se instalou. Necessário se faz aumentar o número de policiais nas ruas através da contratação por meio de concurso.

Não é possível fazer muita coisa com o número tão reduzido do efetivo policial. Outra coisa é equipar bem as equipes e planejar uma ação de combate ao crime e às drogas coordenadas pelas policias civil e militar.  Os norte-rio-grandenses estão desejosos de ver ação no combate ao crime.

Não adianta mudar comando se não agir com firmeza. Não valerá nada fazer reuniões e elencar possíveis soluções se não buscar verdadeiramente desenvolver uma ação que leve de verdade a uma redução da violência.  

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