sábado, 3 de março de 2012

Escola já teve medalhista de bronze há cerca de 10 anos


Postado em 28/02/2012 às 20:43 horas por Cristiano Xavier na sessão Educação

A Olimpíada de Matemática de 2011 rendeu frutos para a Escola Estadual José Calazans Freire, em Upanema, interior do Rio Grande do Norte.

Dois alunos da instituição conquistaram medalha de ouro e prata na última edição do prêmio. A escola já teve medalhista de bronze há cerca de 10 anos.

Letícia Alves Balbino, 12, do 8º ano, conquistou ouro e Marcos Alexandre Gondim, 13, também do 8º ano, a prata, foram os contemplados com a premiação.

De acordo com o diretor da escola, Antonio Carlos da Costa Júnior, foi um trabalho direcionado que levou os estudantes a chegarem a esse resultado. "Temos um professor, Josiel Gondim, que se envolve demais com as turmas. Ele montou um grupo de estudos com 15 alunos e dava aulas de matemática para eles. Os alunos assistiam às aulas à noite, além de estudar em casa por uma apostila que ele passou", diz.

Para Letícia, que gosta de matemática, o apoio dos pais foi importante. "Eu sempre gostei de matemática. Meus pais sempre me incentivaram muito. Valeu a pena ganhar esse prêmio. Eu não esperava medalha de ouro, mas veio, graças a Deus", diz a estudante medalhista de ouro.

Os pais de Marcos também o incentivaram. E ficaram muito felizes com a conquista. "Meus pais nem acreditaram quando receberam a notícia. Meu pai me abraçou muito quando chegou em casa", ressalta.

Letícia e Marcos são adolescentes como os outros. Gostam de brincar, de ver TV, de internet. A diferença, em relação a muitos estudantes, está na dedicação. "Com muita dedicação a pessoa consegue. Sem isso, não consegue", diz Marcos.

IFRN - Como se fosse pouco a cidade ter dois medalhistas, a Escola Estadual Professor Alfredo Simonetti também se destacou. Teve o estudante Franklin William Medeiros, 14, que conseguiu o 1º lugar geral no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do RN (IFRN), campus Mossoró. Ele conseguiu passar no curso de Edificação.

Franklin diz que não fez cursinho, apenas estudou bastante para conseguir um bom resultado. "No começo eu acordava de madrugada para estudar. Mesmo quando a escola estava em greve eu passava o dia estudando em casa. Segundo ele, a dedicação, o incentivo dos pais e a fé o ajudaram a ser aprovado.

Para o diretor da escola, Dario Alessandro de Souza, é um orgulho ter um aluno com essa aprovação, o que mostra que a instituição está no rumo certo. "O diferencial é que a gente incentiva os professores a dar aulas extras. Eles são voluntários. A gente criou essa cultura na escola de trabalhar em prol do aluno", diz o diretor.


Disponível em http://www.gazetadooeste.com.br/index.php?area=exibir_noticia&id=4372

2 comentários:

ENTRETENDO & SINFORMANDO disse...

"A escola já teve medalhista de bronze há cerca de 10 anos".

Quem foi esse aluno?

Na reportagem da DIRED foi dito que Alcione (pai de Marcos) teria ganhado uma medalha de bronze no passado.

Resta a gente saber se a matéria da Gazeta faz referência também a Alcione, o que constitui no mesmo equívoco.

Alcione disse que nunca ganhou medalha da OBMEP.

Anônimo disse...

Franklin fez cursinho sim.