quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NO BLOG DO PROFESSOR XAVIER GONDIM


PARADÃO
Paira no ar um clima paradão na política local. Pelo menos é a impressão que tenho. Às vezes, as pessoas se avexam e comentam tanto sobre o tema que o caldeirão esquenta. Nesses dias, o que mais se falou, mais uma vez, foi sobre o asfalto.

- Agora sai mesmo!

Deu até para a gente vê as máquinas trabalhando e uma boa parte já feita. Mas não! Tudo continua como antes!

Já a política... há um clima paradão na superfície, mas nos bastidores, não. Os pauzinhos estão se movendo a toda hora. Tô sabendo!

Nota do Upanema News: uma fonte me informou que tudo tá parado porque faltou quem desse o nó! Decifra-me ou te devoro...

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse bordão ai "decifra-me ou te devoro" não é de Carlos Santos não BLOGUEIRO de Mossoró!! Originalidade sempre é bom!!

Mossoró Press disse...

Apesar de não merecer resposta, mesmo assim peço ao anônimo ignóbil q faça uma pesquisa básica no google e vc verá que como professor de história não copiei essa frase de nenhum blogueiro, apesar do apreço pelo blog de Carlos Santos... Mas ainda bem que vc libera um pouco dessa inveja aqui se não era capaz de morrer.

Vanice Costa disse...

Quem mora em Upanema
Vai tudo morrer de fome
Os filhos ficam chorando
As casas o cupim come
Muitos não dormem de noite
Com medo de lobizomem
I
Quando amanhece o dia
Não temos o que fazer
O sol começa a subir
A vista pega a tremer
O povo aperriado
Sem ter nada pra comer
II
Só faz pena as crianças
São criados com garapa
Os pais lutando na vida
Pra ver se a família escapa
E todos rezam de noite
Pedindo ajuda ao papa
III
O Prefeito de Upanema
Não faz nem uma arrumação
Pois só fala do dia 15
Pra ganhar a eleição
E o pobre agricultor
Vive pedindo o pão
V
Quando chega o inverno
O pobre fica animado
Bota a enxada nas costas
Corre logo pro roçado
Pedindo a Jesus Cristo
Que não seja variado

VI
O pobre vai pra bodega
Já meio desconfiado
A esposa fica em casa
Sem saber o resultado
E triste a situação
Quem tem um barracão
Já estar aperriado
VII
O bodegueiro com pena
Vende com abundancia
Quer ver o pobre coitado
Comer e encher a pança
Mas quando cuida na vida
Só fica com a balança
VIII
O povo desse lugar
Só falam na emergência
Outros bebendo cachaça
Praticando violência
Afinal pra se viver
É preciso paciência
VIX
No dia do pagamento
Muitos se lascam no jogo
Não se lembra que em casa
não ficou nada no fogo
até mesmo o galo velho
já morreu cheio de gogo
X
Chega em casa no outro dia
Com o saco seco na mão
O primeiro que encontra
É o filho pedindo pão
O pai vem estabanado
Mete logo o empurrão
XI
JESUS CRISTO poderoso,
Daí-nos Vossa proteção
Vou terminar meus versos
Com muita satisfação
Só estou um pouco triste
Porque inverno não tem não.


Professor, aí vai os versos escritos por valnei Costa, no ano 1982, no Sitio Barrocas quando lá moravamos. Peço que faça as suas correções e publique-os pois esses versos são totalmente verídicos.