quinta-feira, 21 de julho de 2011

Manezinho sugere diálogo e professores aceitam conversar mais sobre a implantação do Piso

A audiência pública para discutir a implantação do Piso Nacional do Magistério contou com a presença de muitas autoridades e educadores. Pelo lado do sindicato, o advogado Alberto Trigueiro, e o assessor Adeírton Pereira falaram. Pelo executivo, o controlador geral Gilvandro Fernandes e o prefeito em exercício Manoel Carlos. Representando o Ministério Público, o promoto Flávio, além dos vereadores Dárcio Régis, Adelcina Barbosa, Monthalgan Fernandes, Elsimar Carvalho, Nonato Garcia.

Adeírton explicou um pouco como funciona a Lei do piso, os valores que o MEC estabeleceu e o que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação entende como o valor correto. O advogado do sindicato levou uma mensagem de valorização da educação. Disse que os gestores fizeram muito pelo município de Upanema nos últimos anos e, agora é preciso fazer mais pelos seus servidores.

Gilvandro Fernandes mostrou que o impacto nas finanças gerado pela implantação do piso é de aproximadamente R$ 120.000,00. Para Gilvandro, o importante é discutir de que forma o município irá poder pagar esse montante. Para ele, a ajuda prometida pelo Governo Federal não é tão fácil como está sendo divulgada. “Nem mesmo o valor exato de quanto o Governo dispõe para ajudar as prefeituras e os estados está definido”, afirmou.

O promotor Flávio disse que o Ministério Público estará atento e pronto para ajudar os interessados na implantação do piso.

O prefeito em exercício Manoel Carlos disse que a audiência pública era de grande importância para os servidores da educação. Para ele, o piso é uma das maiores vitórias dos professores, mas falta ainda ficar claro como os municípios terão os recursos para pagar. “Eu seria irresponsável de chegar aqui e dizer que vou pagar o piso, pois quando chegar no final do mês não teremos o dinheiro para pagar. Nossa proposta é de sentar nossa equipe financeira, com o sindicato e tentar encontrar a melhor forma de colocar em prática o piso”, afirmou.

Depois dos debates entres as partes, ficou decidido que a proposta dada pelo prefeito em exercício, Manoel Carlos, de a equipe financeira da PMU sentar com o sindicato, somando-se com o presidente do Conselho Municipal do FUNDEB, o MP e o legislativo era a melhor alternativa para encontrar uma forma de colocar em prática o Piso Nacional do Magistério. Ficou estabelecido que o dia 28 deste mês seja realizada esta reunião.

“Acredito que a audiência pública foi muito proveitosa, pois tivemos harmonia entre as partes e terá prosseguimento o debate. Sempre acreditei que o diálogo é a melhor coisa para resolver os problemas”, falou o prefeito em exercício.

Pelo lado dos professores, o sentimento também foi de satisfação com a reunião, principalmente com a proposta de diálogo para implantação do piso e uma possível adequação do Plano de Cargos, Carreira e Salário.

FONTE: Sec. de Turismo e Comunicação – www.prefeituradeupanema.blogspto.com

Um comentário:

adairton medeiros disse...

No Brasil são quase 6 mil municípios, e todos os gestores tem na ponta da linguá essa mesma frase, a prefeitura não tem recursos suficiente para pagar. Infelizmente quando esses "cumprem" terminam o mandato, não existe nenhum tipo de fiscalização com relação a o que ele tinha antes e o que após a sua administração da prefeitura.Se isso fiscalizado muitos deles voltaria a ser pobre.
Isso é o que eu penso.
Adairton