quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Candidato de Igreja

A introdução a esta matéria feita pelo nosso blog foi modificada a pedido do professor Francisco.

Já faz algum tempo que venho acompanhando os blogs de nossa cidade e tenho observado uma discussão bastante acalorada a respeito de um suposto envolvimento das igrejas, no que se refere à POLÍTICA LOCAL.
Sou membro da Igreja Assembléia de Deus. Não tenho procuração para falar em nome de minha igreja, porém vou espressar a minha OPINIÃO PARTICULAR, baseada na realidade de nossa instituição religiosa.
Nossa igreja não tem nenhum CANDIDATO(A) OFICIAL. O que existe, na realidade, são membros da igreja, que de livre e expontânea vontade, decidiram sair candidatos, mas representando seus partidos políticos, nunca, os interesses da igreja. Destes candidatos, alguns exerciam cargos administrativos e/ou de ensino e foram, por determinação da Convenção Estadual da Igreja, afastados de seus cargos.
Tudo isso foi decidido em reunião do MINISTÉRIO LOCAL, presidida pelo pastor da igreja. Portanto, possso afirmar, com todas as letras, que NINGUÉM ESTÁ AUTORIZADO pelo Ministério local a dizer que determinado postulante a cargo eletivo é o representante da Assembléia de Deus.
A Assembléia de Deus não é uma instituição política. Na verdade, ela é uma instituição religiosa e tem como objetivo único acolher as pessoas de TODAS AS CORES PARTIDÁRIAS, com a finalidade de instrui-las a respeito do REINO DE DEUS. É claro que dentro da formãção do cidadão do reino dos Céus, os membros também são instruídos a serem bons cidadãos deste mundo.
Portanto, os partidários da Senhora Maristela Freire, como também os partidários do Senhor Luiz Jairo fiquem sabendo que nossa igreja não tem candidato oficial. Quem for eleito/eleita será o/a administrador/administradora de nosso município e contará com as orações de nossa igreja, conforme recomenda a Bíblia.
É de se esperar que os membros de nossa igreja estejam sabendo disso e que se comportem de conformidade com os princípios bíblicos, de modo que sejam moderados em tudo, inclusive em suas manifestações políticas. Isso implica em respeito às decisões políticas de cada cidadão. Ninguém está obrigado a votar e nem deixar de votar nesse ou naquele candidato por qualquer motivo, principalmente, por motivos de fé.

3 comentários:

Anônimo disse...

No discurso tudo é bonito quero ver na prática se está ocorrendo o que Francisco Gondim fala.

Anônimo disse...

Se é como Francisco diz pq o líder não toma nem uma atitude para combater os exageros dos candidatos e membros?

Anônimo disse...

Francisco falou correto, mas vejo o contrário, pois os candidatos estão pedindo votos em nome de Deus e nada está sendo feito para impedir isso.