domingo, 21 de janeiro de 2007

PRECISAMOS SALVAR O RIO UPANEMA

No ano passado decidimos no âmbito do comitê territorial do Projeto Dom Heldér Câmara pelo investimento de R$ 368.000,00 na perenização do Rio Upanema construindo barragens sucessivas desde o município de Patu, passando por Messias Targino e Janduís até chegar em Campo Grande.

A iniciativa pretende acrescentar 30 km de água para suprir a demanda de água para segurança dos sistemas produtivos e dos criatórios animais. O exemplo mais marcante do efeito positivo desse tipo de obra, Campo Grande já conhece através da construção da barragem do Campo de Aviação.

Iniciados os estudos técnicos e os contatos com os moradores ribeirinhos percebemos o estado preocupante em que se encontra o nosso rio. A sua importância é tremenda para Campo Grande e todas essas cidades cujo povoamento foi motivado pela sua água que era abundante e disponível.

O rio vem sofrendo um processo intenso de assoreamento provocado pelos constantes e desordenados desmatamentos das vegetações que protegem as chamadas “barreiras dos rios” e pela remoção dos solos tipo aluviões para as construções de imóveis em Campo Grande e região.

A conseqüência mais imediata é a destruição do leito do rio que geram dois problemas. No curto prazo perdemos a beleza das águas correntes durante o inverno quando toda a população campograndense ia se banhar ou admirar o rio de “barreira a barreira”. No segundo momento a tendência é reduzir a disponibilidade de água para os diversos usos.

Como se não bastasse esse ataque ao nosso rio Upanema, a falta de saneamento público em nossa cidade joga diariamente os dejetos das cozinhas, das lavagens de carros, de roupas e dos esgotos clandestinos que são escoados pelo “canal” sem nenhum tratamento. O técnico agrícola Ney Joaquim nos assegurou que o processo de salinização é intenso.

Portanto, se por um lado estamos atuando no sentido de prender a água que anualmente corre para o mar e faz tanta falta ao nosso povo. Por outro lado, é preciso que sejam tomadas as providências cabíveis para tratamento das águas utilizadas em Campo Grande antes delas poluírem completamente o leito do rio. Ou seja, deve ser um olho na obra e outro no pós construção.

Até porque quero ver muitos conterrâneos tendo o mesmo prazer que a minha geração teve de tomar banho no poço redondo, de pular da ponte, de descer o rio de barreira a barreira ou de fazer uma grande festa na barragem de “Pepeta”.
Fonte: Blog de Caramuru Paiva

2 comentários:

Anônimo disse...

É VERDADE PRECISAMOS SALVAR O NOSSO RIO. Mas como? de que forma? se o proprio ( administrdor)coloca rede de esgoto pra dentro do rio; e não trata do mesmo;falo isso como upanemenses porque o mesmo(AD) faz convite as pessoas a tomarem banho no mesmo. serà que ele tem coragem de tomar banho em agua de esgotos?

Anônimo disse...

eu tenho ceeeeeeeeeeerteza que viu,menino ou menina!!!!!!