sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Sem discurso, sindicato quer usar professores em greve política por cessões irregulares

Sem motivos concretos para deflagrar uma paralisação da categoria, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação - SINTE-RN, tenta emplacar uma greve política, buscando envolver os professores da rede estadual na defesa das cessões irregulares de servidores para a entidade. Por recomendação do Ministério Público, a Secretaria de Estado da Educação convocou de volta para as salas de aula 36 servidores cedidos ao sindicato. Como eles não se apresentaram, processos por abandono de cargo estão sendo abertos e suas faltas foram descontadas do salário.

Embora o sindicato acuse o Estado de perseguição, o fato é que a secretária da Educação, professora Betania Ramalho, precisava cumprir a recomendação da promotoria, sob risco de sofrer sanções por improbidade administrativa. Ela reconhece que o sindicato é indispensável para as conquistas da classe trabalhadora e que nenhuma democracia se consolida sem uma força como essa. “A entidade é forte, tem uma arrecadação indiscutível, de R$ 4,5 milhões por ano, somente com a consignação dos servidores da Educação do Estado, por isso pode se organizar sem as cessões.”

Betania Ramalho ressalta ainda que sempre manteve o diálogo aberto com a categoria e procurou trabalhar em conjunto para garantir os avanços na carreira do professor do Estado. “Quando assumi a gestão em 2011, esperava uma postura diferente do SINTE, acreditando que poderíamos construir juntos grandes avanços para a carreira do professor, afinal eu também sou professora e não concordo com o abismo que existe nesse país da carreira do professor federal com o da Educação Básica. Infelizmente, a postura do sindicato sempre foi de confronto, provocações políticas e pouca discussão sobre o que realmente é importante. Quem mais perde com isso é a categoria.”

2 comentários:

PROFESSOR HOLANDA disse...

ANALFABETISMO NO BRASIL

Muito se fala sobre a erradicação do analfabetismo no Brasil. O país oficialmente mostra números que andam muito longe da realidade. O cumprimento de dias letivos é levado à risca pelas secretarias de educação municipais e estaduais. É visto como algo primordial para comprovar que os alunos brasileiros estão conseguindo absorver os conteúdos ou simplesmente ter uma aprovação pra que nada venha a ser agregado à sua vida pessoal e profissional.
Conseguimos facilmente observar que a escola não está mais cumprindo com o seu papel formador. Não se está interessado em oferecer uma escola de qualidade e de resultados concretos. É a simples reprodução do que os governantes tanto almejam: reprovação zero e nada de aprendizagem. O essencial é que todo ano saiam pessoas ditas formadas, mas desprovidas de conhecimentos essenciais para a consciência social que liberta da opressão dos poderes e possam contribuir para a uma sociedade mais justa e igualitária.
Observando todo o contexto que envolve a problemática da educação brasileira começamos a entender porque tudo contribui para a escola realmente venha a fracassar em sua missão. Passa longe da mente dos governantes a ideia de oferecer um ensino de qualidade. Os filhos dos políticos não são usuários da escola pública e isso explica em parte o grande desinteresse dos governantes em relação à causa educacional. É impossível que os mesmos ofereçam educação de qualidade para a população. Percebem que se fosse feita com responsabilidade não teriam mais os eleitores que eles tanto precisam na hora de se perpetuarem no poder.
Outro fator contribuinte para o fracasso da educação no brasil diz respeito às estruturas físicas dos estabelecimentos de ensino. Nota-se que a maioria estão em péssimas condições de manutenção. É impossível os professores e equipe pedagógica realizarem um bom trabalho.
Observamos ainda a falta de uma valorização do profissional da educação. Nenhum governante tem o compromisso de mudar essa realidade. A todo instante conseguem maquiar o fato e anunciar para a sociedade o que não conseguem efetivar. Em todos os estados e municípios do Brasil a realidade é a mesma: desvalorização e desrespeito aos funcionários da educação.
Entendemos que as mudanças na educação ainda irão custar a acontecer. Precisa vontade politica e mais iniciativa da classe trabalhadora na luta por melhores salários e melhores condições de trabalho. É preciso abandonar o individualismo e abraçar o sentimento de coletivo, essencial para o sucesso da vitória da luta de classe. Agindo em sentido contrário, às vezes, muitos educadores contribuem para o fracasso da luta enfrentada pela entidade de classe e o restante da categoria.

CONSELHO: ELEIÇÕES 2014, O MOMENTO CERTO PARA EXPULSAR POLÍTICOS FALSOS!
NÃO VAMOS PERDER A NOSSA CHANCE! PROTESTE SILENCIOSAMENTE!
VOTE CONSCIENTE!!!
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PROFESSOR HOLANDA
AMOR, PAZ E ESPERANÇA
10.08.2013

Anônimo disse...

Qual a fonte dessa matéria? Não acredito que seja do editor do blog que é um professor.
Quer dizer que o caos na educação é por falta de diálogo do SINTE? Pelo amor de Deus. Não só a educação mas o Estado todo está vivendo um caos e a culpa é do SINTE que quer fazer greve política? Em defesa de 25 professores? Por favor. Isso beira o ridículo.