Greve prejudica atendimento no hospital Deoclécio Marques
A greve dos servidores da Saúde tem prejudicado o atendimento no
Hospital Regional Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim. De acordo com
a diretoria da unidade, as cirurgias eletivas estão suspensas desde o
dia 1º de agosto, assim como os retornos de cirurgias ortopédicas.
Ontem, 30 pacientes estavam nos corredores do hospital, 18 deles
aguardando procedimentos de ortopedia.
Francisco na maca e sua irmã no canto direito da foto |
Assim como ele, outros 17 pacientes aguardavam cirurgias ortopédicas. Os 10 leitos de UTI do hospital estavam ocupados, bem como as enfermarias e outras 37 vagas do andar ortopédico.
De acordo com a diretora administrativa do hospital, Adriana Pontes, a
greve tem comprometido o atendimento em função da redução no número de
servidores. “Com as cirurgias eletivas não ocorrendo, começa a ter
demanda reprimida”, explicou. Segundo ela, em média, são atendidos por
dia 400 pacientes de clínica médica, 150 de pediatria e 200 de
ortopedia. A coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores da Saúde
(SindSaúde), Simone Dutra, admite que a redução em 50% no número de
servidores acarreta problemas. “Mas a greve só existe porque o Governo
não negocia”.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que, com a redução de pacientes nos corredores do Walfredo Gurgel, o foco da Sesap se voltará para o Deoclécio. Até ontem, 193 pacientes já haviam sido atendidos desde o mutirão iniciado no dia 1º.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que, com a redução de pacientes nos corredores do Walfredo Gurgel, o foco da Sesap se voltará para o Deoclécio. Até ontem, 193 pacientes já haviam sido atendidos desde o mutirão iniciado no dia 1º.
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