sexta-feira, 1 de junho de 2012

MDA entrega 26 retroescavadeiras para municípios do Rio Grande do Norte


O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, entrega, nesta segunda-feira, dia 4, o total de 26 retroescavadeiras para atender aos municípios do Rio Grande do Norte mais afetados pela falta de estrutura de suas estradas vicinais, que ligam a zona rural à urbana. Cada máquina será encaminhada a uma cidade diferente. A entrega será feita, às 10h, no município de  Parnamirim, pertencente à Região Metropolitana de Natal,  capital do estado. O investimento total do MDA para a aquisição das máquinas foi de aproximadamente R$ 4,5 milhões. A doação dos equipamentos integra as ações do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Na ocasião será divulgado um acordo de cooperação com o governo local para a implementação da Rede Brasil Rural e, também, um mutirão de documentação para as trabalhadoras rurais.

De acordo com o delegado federal
 do MDA no Rio Grande do Norte, Raimundo Costa Sobrinho, as retroescavadeiras farão a diferença na vida dos agricultores familiares dos 26 municípios beneficiados. “As nossas estradas precisam de recuperação constantemente e as máquinas vão suprir essas necessidades. Vão garantir o transporte dos alimentos e produtos cultivados pelos agricultores familiares por meio do melhoramento da malha municipal de acesso à zona rural”, afirma.

Como no caso do agricultor rural Antônio Josenilton de Castro, 47 anos, que mora com a esposa e os quatros filhos em um sítio no município de Upanema. O sustento da família vem todo da comercialização dos grãos, legumes, frutas e animais criados em sua propriedade, que possui uma área de trabalho de cinco hectares.

Para vender os produtos, ele percorre 24 quilômetros até a feira do município. O caminho tem nove quilômetros asfaltados e 15 quilômetros de estrada de chão, que pioram nos tempos da seca e da chuva. “O que eu faria em 15 minutos, demoro meia hora. Quando a gente chega atrasado não consegue vender tudo na feira e, às vezes, os produtos estragam. O pessoal só compra de quem chega primeiro”, conta. O agricultor acredita que o cenário irá mudar com as retroescavadeiras. “Quando temos condições, chegamos mais rápido”, acrescenta.

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