segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

NO JORNAL DE FATO


Professores são convocados para audiência 
Depois de várias tentativas frustradas, os professores da rede municipal de Upanema vão tentar mais uma vez discutir a implantação do piso nacional do magistério com a prefeita Maristela Freire (PMDB). Uma nova audiência entre representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Upanema (Sindserpum) e a chefe do executivo está marcada para a próxima terça-feira, 31, às 10 horas, na sede da prefeitura.

A diretora do Sindserpum, Josenilda Alves da Costa, observa que desde 2009 os professores lutam pela implantação do piso em Upanema, mas sequer foram recebidos pela prefeita. "A prefeita já marcou e desmarcou várias reuniões, num ato de absoluto desrespeito com a categoria", critica.

A diretora advertiu que o início do ano letivo ficará ameaçado se não for apresentada uma proposta. "Realizamos assembleia no dia 09 (de janeiro) e a categoria praticamente decidiu que não inicia as aulas se a prefeitura não apresentar uma proposta concreta", afirmou.
Josenilda observou que se tornou impossível continuar trabalhando sem receber o piso, que deveria estar sendo pago desde 2009. "Ainda tem um problema a mais, é o reajuste de 22% concedido neste ano, que também deve ser pago pela prefeitura", observa.
O plano de carreira dos professores e o repasse da contribuição sindical serão outros temas abordados na audiência.
O próximo ano letivo que se avizinha tende a ser repleto de problemas, a exemplo do que já aconteceu no ano passado, quando várias paralisações e atos públicos foram realizados pelos professores, mas sem surtir efeitos práticos.

Prefeitura
A audiência entre a prefeita Maristela Freire e os professores tendem a ficar só na conversa mesmo. A tendência é que a prefeitura não apresente uma proposta para a implantação do piso salarial do magistério.
O controlador geral do Município, Gilvandro Fernandes, não soube adiantar se será apresentada uma proposta. Ele adiantou, porém, que a situação financeira da prefeitura não melhorou, ou seja, "não existem recursos para implantação do piso", como já vinha sendo frisado pelo controlador no ano passado. "A previsão é que haverá uma redução nos repasses no próximo mês", argumentou Gilvandro.

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