terça-feira, 5 de julho de 2011

SINTE tem até às 18h para se pronunciar na Justiça sobre a greve

::fonte: No Minuto
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte tem até às 18h de hoje (5), para se defender na Justiça sobre o pedido de ilegalidade da greve da categoria, feito pela Procuradoria Geral do Estado. O Desembargador Virgílio Macedo é o responsável pela ação e não deu ainda uma previsão de quando publicará a sua sentença, mesmo com o prazo para manifestações no processo encerrando hoje.

Em assembleia na manhã de hoje (5), na Escola Winston Churchill, a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado. Sendo assim, caberá ao desembargador julgar se os argumentos dos professores são legais ou não.

Em entrevista ao portal Nominuto.com, a coordenadora do Sinte Fátima Cardoso disse lamentar a atitude do Governo que segundo ela, só quebrou o silêncio sobre a paralisação com uma medida judicial. “Isso nos entristece”, declarou.

O procurado geral do Estado, Miguel Josino, por sua vez declarou que esta foi a única medida que encontrou para colocar um fim no impasse.

"Diante do insucesso das negociações com o SINTE, não restou alternativa senão pedir ao Poder Judiciário que determine a imediata volta dos professores à sala de aula, uma vez que a greve está prejudicando cerca de 300 mil alunos, que correm o risco de perder o ano letivo de 2011"

Ainda de acordo com Fátima Cardoso na última conversa com o governo, a categoria não obteve garantia de prazos. “Eles afirmam que pretendem pagar em janeiro, mas não nos garantem que será no prazo pedido pelo Sinte. Eles afirmaram que iriam pagar a parcela atrasado do plano, mas também não dão prazo para esse pagamento. Estamos desenganados”, finalizou Fátima.

*Atualizada às 11h59

Um comentário:

Kleber Ricardo disse...

Não poderíamos esperar muito de um governo como esse,não dá pra entender como nós do RN fomos na contra mão de muitos estados brasileiros,elegendo políticos do DEM,partido que nunca se comprometeu com nenhuma área social,seja educação,saúde,moradia,segurança,agricultura ou qualquer área que venha melhorar a vida da classe popular. Essa greve dos professores e outras que tivemos confirmam o que disse, tenho 3 filho no ensino público e vejo como somos prejudicados com essa paralisação. Nós tivemos um grande exemplo de administração voltada a prioridade popular-o presidente LULA-mesmo assim elegemos políticos como rosalba e agripino, que sempre procuraram atrapalhar o governo LULA. A democracia nos dá esse "direito de errar" pois podemos corrigir, o que me deixa mais triste nesse historia é que governo como o de LULA um operário,sempre vai estar sendo vigiado pois não pode errar,e esses governos como o de agripino,rosalba tem o direito de errar.