Coluna de Cesar Alves no portal NoMinuto
Além das execuções (89 só este ano), o terror da ameaça de bomba. Primeiro foi na Caixa Econômica, ontem. A PF e a gerência decidiram suspender o atendimento.
Prejuízo.
Hoje, o prejuízo e pânico foram maiores. Aconteceram na UNP.
Por volta das 19h30, alguém se utilizando de um orelhão no Mossoró West Shopping ligou para a UNP e avisou que havia bomba na caixa d’água.
Inteligentemente, a UNP comunicou aos alunos e professores que esvaziassem a instituição, explicando que haveria uma pane no sistema elétrico em 20 minutos.
Correria pelos corredores. Em poucos minutos tumulto no estacionamento. Todos querendo sair ao mesmo tempo. Pequenos acidentes foram registrados.
A PF, PM e Policia Civil começam a circular pelo pátio, levando as pessoas a desconfiarem do que realmente teria acontecido. Em pouco tempo, circulou a notícia de bomba.
No estacionamento, uma jovem grávida teve um revólver apontado em sua cabeça. O assaltante levou sua bolsa. Ela ficou traumatizada.
Segundo o estudante Alexandre Silva, do Curso de Direito, não houve desmaios ou feridos, mas viaturas do Samu e do Corpo de Bombeiros foram chamados por precausão.
O tenente Almeida, da PM, num breve levantamento descobriu a origem da ligação (MWS) e constatou que as câmeras do estabelecimento poderiam identificar o troteiro.
A sociedade é ingrata e irresponsável quanto se trata de trote. Mais de 50% das ligações para o SAMU ou PM são trotes e dificultam o socorro a vítimas que precisam.
Em Mossoró, este tipo de molecagem está se tornando rotina.
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