segunda-feira, 20 de setembro de 2010

1ª PARTE DO RESUMO DO ENCONTRO UNIVERSITÁRIO

::enviado pelo professor Xavier Gondim
O II Encontro Universitário, realizado sábado, 18, começou aproximadamente às 9 da manhã.

Depois das formalidades e formação da mesa das autoridades, o Presidente da AUCC, José Mário, fez a abertura do encontro. Zé Mário fez uma retrospectiva histórica das conquistas e luta que o Jornal de Upanema encampou. Entre elas está a denúncia do descaso da Barragem de Umari, denúncia dos estragos nas placas da barragem e o incentivo aos estudantes através de aulões para pré-universitários.

A presidente da Câmara de vereadores, Adelcina Barbosa, destacou a importância do evento e levou palavras de estímulo aos estudantes. Enalteceu as três principais instituições éticas da sociedade: a família, a igreja e a escola. Aconselhou para que quando elaborassem o estatuto, não o fizessem em benefícios próprios.

Em seguida, a prefeita Maristela Freire falou das conquistas na Educação e do aumento da frota de ônibus. “O aumento do número de ônibus é um bom sinal de que estamos evoluindo no ensino”. Falou do sacrifício de quando era estudante: estudava e trabalhava.

A palestra com Socorro oliveira foi uma aula de História de Upanema do final dos anos 70, e percorrendo o começo dos anos 90.

“Nos anos 80, a juventude de Upanema, a exemplo da juventude de todo o Brasil, lutava por muitos ideais”, começou sua conversa a palestrante. Ela disse que os jovens daquela época eram frutos de tudo que acontecia no mundo: golpe militar no Brasil e noutros países da América Latina; luta por melhores salários. “A juventude não tinha liberdade de expressar o que sentia”. 

A chegada de Padre Pedro na paróquia de Campo Grande em 1979 foi um marco na história da juventude de Upanema.

Depois Socorro fez uma comparação entre as condições de locomoção dos  estudantes para Mossoró no passado e agora. O primeiro transporte era uma caminhonete e só tinha seis estudantes.
Disse que o primeiro ônibus foi o conhecido Ônibus de Dedé.

Outro ponto da palestra foi a participação popular dos jovens nos grupos da Igreja como o “Perseverantes” e “Grupo de Jovens”. Uma parte destes integrava o jornal “Juventude Rural”, que tinha como diretor, William Lopes guerra. O jornal era impresso num mimeógrafo a tinta, em Campo Grande.

Outra luta dos jovens do passado foi a eleição para presidente da CNEC, em 1990. Os jovens saíram às ruas, numa grande passeata, depois da vitória da chapa de oposição.

Outro ponto foi sobre o I encontro Universitário. Socorro disse que o encontro não foi no clube porque o então prefeito, Luiz Cândido, não concordou porque era correligionário dos Rosados e estes eram adversários de um dos palestrantes, o professor Aécio Cândido.

Mesmo assim, o encontro foi realizado noutro lugar. O encontro foi transferido para o “Churrascão”, cedido por Seu Gerson. O Encontro foi realizado lá durante o dia. À noite, teve a festa com o grupo “Quinteto do Oeste”, de Clécio Azevedo. Havia uma concorrência no Clube, com “Caçula Benevides”, um grupo de muito sucesso na época. como os organizadores sabiam que não podiam concorrer com a festa do clube, resolveram anunciar que a mulheres não pagariam a entrada. O resultado é que a festa do clube não prosperou e ainda de quebra, Caçula foi tocar no “Churrascão”.
Na palestra Socorro ainda enalteceu as potencialidades populares, como o conhecimento sobre as plantas de Dona Maria de Zé Pequeno e Maria Gama. Falou ainda da interdição da BR 304, que lutava pela construção da BR 110.

Enfim, a fala de Socorro teve uma recepção muito boa entre os estudantes, que são de outra geração, mas assistiu com muita atenção.

Continua...

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