Professores não cedem à pressão e greve continua
UPANEMA - Em greve desde o dia 4 deste mês, os professores da rede municipal de ensino de Upanema deram, no início da noite da última quarta-feira, 10, mais uma demonstração de união, firmeza e destemor.
Reunida em assembleia, a categoria decidiu que não vai se dobrar às pressões da prefeita Maristela Freire. A chefe do Executivo upanemense afirmou que somente vai negociar se os trabalhadores puserem um fim à greve.
Os servidores reivindicam a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional. Cansados de esperar pela prefeita Maristela Freire, os docentes deflagraram greve por tempo indeterminado no dia 4 de março. Todos os 128 professores efetivos aderiram à paralisação.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Upanema (SINDISERPUP), Rosimary Sobral, a prefeita Maristela Freire adiou por inúmeras vezes a audiência solicitada pelo sindicato. "Nós buscamos o diálogo incessantemente. De tanto esperar, os professores se cansaram e deliberaram pela greve. Agora, depois da decisão dos docentes, a prefeita está fazendo pressão para que a greve termine. Não é assim que se tenta negociar", destaca Rosimary Sobral.
Nesta sexta-feira, 11, os grevistas fizeram ato público em frente à Câmara Municipal. Além de tentar sensibilizar a prefeita a abrir o canal de negociação, os professores querem conseguir o apoio do Poder Legislativo.