Publicado no Jornal de Upanema
A história de Upanema não é feita só por gente daqui. Além dos nossos conterrâneos, outros ajudaram a construir nossa história. Alguns que por esta terra passaram deixaram marcas que são lembradas até hoje.
O personagem sobre quem vamos comentar chegou a Upanema nos anos 70, trabalhou, mas depois foi embora.
O Jornal de Upanema conversou com algumas pessoas para que elas se recordassem de um senhor conhecido por Jaime Americano. Algumas até conviveram com ele.
Há algumas histórias sobre ele até mesmo do dia em que chegou. Ao descer do carro, alguém ofereceu um copo de cachaça. Depois de tragá-la, sem saber o que era, ele ficou bastante aperreado com a malvada que queimava por dentro.
Vindo de outro país, além da língua diferente, ele tinha dificuldades para entender nossos costumes. Como exemplos, conta-se que ele chegou a almoçar várias vezes porque não compreendia nosso hábito de convidar as pessoas para o almoço.
Noutras vezes, pela noite quando ele fazia menção de sair, as pessoas diziam: “tá cedo, seu Jaime”. Assim, de tanto dizerem “tá cedo”, ela acabava ficando. Dizem que ele muitas vezes ficava morrendo de sono, mas não ia pra casa dormir porque mais uma vez não entendia nosso jeito de dizermos “tá cedo”.
Sua ocupação na cidade era o cultivo de uma hortaliça. Preparava o solo, cuidava e depois vendia a baixo custo. Pelo menos em dois locais ele plantava suas hortaliças: um terreno por trás da casa de Seu Raimundo de Joca (em memória) e outro do outro lado do rio, próximo a uma oiticica.
PEQUENO PERFIL DE JAIME AMERICANO
Seu nome completo: não sabemos. Ficou conhecido apenas por Jaime Americano.
Altura: alto, com aproximadamente dois metros.
Língua: Inglês e falava com dificuldade o português.
Cor: branca.
Idade: não fomos informados.
Formação: provavelmente técnico agrícola.
O que plantava na hortaliça: alface, coentro, pepino, melão, cenoura, tomate etc.
O que achava do nosso rio: um rio muito bonito que valia ouro.
Amizade: todos que o conheciam gostavam dele.
Despedida: fizeram uma festa de despedida.
Por onde anda: alguns internautas daqui já fizeram buscas, mas não conseguiram localizá-lo.
A história de Upanema não é feita só por gente daqui. Além dos nossos conterrâneos, outros ajudaram a construir nossa história. Alguns que por esta terra passaram deixaram marcas que são lembradas até hoje.
O personagem sobre quem vamos comentar chegou a Upanema nos anos 70, trabalhou, mas depois foi embora.
O Jornal de Upanema conversou com algumas pessoas para que elas se recordassem de um senhor conhecido por Jaime Americano. Algumas até conviveram com ele.
Há algumas histórias sobre ele até mesmo do dia em que chegou. Ao descer do carro, alguém ofereceu um copo de cachaça. Depois de tragá-la, sem saber o que era, ele ficou bastante aperreado com a malvada que queimava por dentro.
Vindo de outro país, além da língua diferente, ele tinha dificuldades para entender nossos costumes. Como exemplos, conta-se que ele chegou a almoçar várias vezes porque não compreendia nosso hábito de convidar as pessoas para o almoço.
Noutras vezes, pela noite quando ele fazia menção de sair, as pessoas diziam: “tá cedo, seu Jaime”. Assim, de tanto dizerem “tá cedo”, ela acabava ficando. Dizem que ele muitas vezes ficava morrendo de sono, mas não ia pra casa dormir porque mais uma vez não entendia nosso jeito de dizermos “tá cedo”.
Sua ocupação na cidade era o cultivo de uma hortaliça. Preparava o solo, cuidava e depois vendia a baixo custo. Pelo menos em dois locais ele plantava suas hortaliças: um terreno por trás da casa de Seu Raimundo de Joca (em memória) e outro do outro lado do rio, próximo a uma oiticica.
PEQUENO PERFIL DE JAIME AMERICANO
Seu nome completo: não sabemos. Ficou conhecido apenas por Jaime Americano.
Altura: alto, com aproximadamente dois metros.
Língua: Inglês e falava com dificuldade o português.
Cor: branca.
Idade: não fomos informados.
Formação: provavelmente técnico agrícola.
O que plantava na hortaliça: alface, coentro, pepino, melão, cenoura, tomate etc.
O que achava do nosso rio: um rio muito bonito que valia ouro.
Amizade: todos que o conheciam gostavam dele.
Despedida: fizeram uma festa de despedida.
Por onde anda: alguns internautas daqui já fizeram buscas, mas não conseguiram localizá-lo.
5 comentários:
Eu me lembro. Até hoje não sei muito bem o que ele fazia em Upanema naquela época. Sei que dava orientaçao em questões de plantação, etc. É bem provável que ele fosse um agente da CIA naquele tempo das "ameaças" do comunismo que rondava nas cabeças ocas dos americanos. Aliás, me parece que foi naquele tempo que estava sendo desenvolvido o Projeto "Aliança para o Progresso" financiado pelos EUA junto ao governo brasileiro (militar). Como nessa época existia muitos agentes da CIA espalhado pelo mundo, é bem provável que Jaime Americano fosse um deles. Mas lembro bem dele. Era um Senhor bem alto. Desde esse tempo fiquei pensando que rodos os americanos fossem bem altos.
Eu me lembro. Até hoje não sei muito bem o que ele fazia em Upanema naquela época. Sei que dava orientaçao em questões de plantação, etc. É bem provável que ele fosse um agente da CIA naquele tempo das "ameaças" do comunismo que rondava nas cabeças ocas dos americanos. Aliás, me parece que foi naquele tempo que estava sendo desenvolvido o Projeto "Aliança para o Progresso" financiado pelos EUA junto ao governo brasileiro (militar). Como nessa época existia muitos agentes da CIA espalhado pelo mundo, é bem provável que Jaime Americano fosse um deles. Mas lembro bem dele. Era um Senhor bem alto. Desde esse tempo fiquei pensando que rodos os americanos fossem bem altos.
Alguém lembra do sobrenome dele? Ficaria mais fácil encontrá-lo.
Gostei muito da reportagem. Conheci Jaime. Sugiro que façam uma com um cidadão que andava muito em Upanema e desapareceu. Seu nome de guerra era 44. Zé Neto pode dar informações sobre o mesmo, pois ele era hóspede do Dona Zuca (mãe de Zé Neto).
Carlos Lopes, obrigado pela participação. Sua sugestão foi encaminhada para Xavier. Aguarde!
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