sexta-feira, 22 de agosto de 2008

COMÍCIO TERMINA EM CONFUSÃO

Infelizmente o comício da Coligação “Seguindo em Frente” acabou em confusão. Devido a denúncias do vereador Nonato Garcia – PSB, a Polícia Militar resolveu prender os dois carros de som que estavam no comício por terem, segundo a denúncia, desrespeitado o limite mínimo de 200 metros com relação a escolas. A população que estava no comício ficou indignada com a situação e após a chegada do carro da polícia começaram a gritar por justiça. Após um empurra-empurra, houve um tumulto entre a polícia e a população, inclusive com socos, não acontecendo algo pior porque a turma do “deixa disso” entrou em ação e a polícia saiu do local.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amigo Silva. Comício é uma festa de direito de todo cidadãos
E eleição é a oportunidade que o cidadão tem de corrigir o que acha errado, votando no candidato certo, elegendo-o e eliminando os adversários indevidos
As eleições municipais movimentam todo o País, colocando
os cidadãos diante da escolha daqueles que dirigirão dignifica as nossas cidades, numa oportunidade (democrática) para que todos ajam com respeito, aceitando as festas, as propostas e projetos daqueles políticos que acertaram em suas administrações, ou
ao contrário, escolhendo outra pessoas, exigindo a renovação.
Este processo a que a população brasileira já tende a se acos-
tumar, com a democracia restabelecida plenamente, faz até com que algumas pessoas se irritem, achando chato esse tipo de festa popular acho exagero, condeno este tipo de repressão á um direito nosso. Mas esse tipo de arbritariedade deve ser comemorado, afinal de contas serão escolhidos os políticos que terão à mão a administração das cidades, com a responsabilidade de estabelecer uma vida diária satisfatória nos locais onde cada cidadão reside e merece.
A irritação de muitos com os comícios ( Pode ser normal )desde que não usem a ( baixaria) nos comícios, no horário eleitoral, nas propagandas,com panfletos, cartazes, outdoors etc. Pois isto faz parte do processo democratico. É a oportunidade que o cidadão tem de exatamente se expressar .Mesmo com incompreensões e distorções, o sistema democrático que é tanto pregado pelos políticos,as vezes para si é incompreensível.

Basta lembrar, com destaque nas eleições municipais, o
coronelismo existente em muitas cidades e regiões do País. Tem
de se reconhecer que foi muito reduzido. Sem dúvida, está longe
de ser extinto, porém cabe ao cidadão engajar-se no processo
eleitoral e trabalhar, votando certo para eliminar os focos de
autoritarismo.
“Eleição como a municipal, ou qualquer outra, deve ser re-
cebida com alegria e participação. Só por meio dela o cidadão
pode fazer valer a sua vontade”
A democracia plena se estabelece com a participação de to-
dos, ou pelo menos da maioria. O exercício pode ser praticado
em diversos níveis, com a presença em reunião de pais, nas
escolas, nos condomínios residenciais, nas entidades comuni-
tárias, nas entidades de classe, e por que não nos nos comícios
feitos com a possibilidade sem denegri a imagem e as decisões dos cidadões de bem.
Os defeitos identificados num pleito, como o municipal, po-
dem ser corrigidos e dependem da participação popular, da co-
brança do cidadão. Uma falha flagrante é a falta do voto distrital,
em que o eleitor elegeria aquele que é candidato diretamente da
sua base, que ele conhece e dele pode cobrar pessoalmente suas
ações depois da eleição. Por que não uma luta permanente, a
fim de se conseguir a reforma da política no País? Há inúmeros
projetos tramitando no Congresso Nacional, falta só a determi-
nação de muitos cidadãos em exigi-la. Cobrar sempre, onde for
possível, em qualquer nível, em todos os momentos, é necessá-
rio.
Como dizia o deputado Ulysses Guimarães, um dos grandes
lutadores pelo restabelecimento da democracia no Brasil: “O im-
portante é votar, votar sempre, pois essa coisa de dizer que o
povo não sabe votar é uma tolice. Quem não sabe, se votar mui-
tas vezes, termina aprendendo?”.
Portanto, eleições como as municipais ou qualquer outra
devem ser recebidas com alegria e participação. Só por meio
delas o cidadão pode fazer valer a sua vontade, deixando no po-
der aqueles com quem concorda na administração.