LEITOR

Nosso amigo Josenildo Freire, que é estudante de Jornalismo da UFRN, nos escreve chamando atenção para uma matéria divulgada no Jornal de Fato. Leiam:
Portaria regulamenta envio de pacientes a hospitais de referência do Estado
O Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje trará a publicação da portaria normativa que regulamenta o envio de pacientes a hospitais regionais que não apresentem quadro de urgência ou emergência. A medida tende a reduzir o congestionamento causado nessas unidades hospitalares. No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), os serviços ambulatoriais, que podem ser feitos nos municípios vizinhos, respondem por 70% dos atendimentos.A portaria, inicialmente, deve ser repassada à comunidade em forma de orientação. O alerta, no caso do Tarcísio Maia, será mais direcionado aos municípios de Baraúna, Governador Dix-sept Rosado, Areia Branca, Grossos, além de Upanema, e Assu. Segundo o diretor do HRTM, ortodontista Marcelo Duarte, essas seis cidades são responsáveis pela maior parte do envio de pacientes que não se encaixam no perfil de média e alta complexidade. "Nosso papel é atender os pacientes da urgência e emergência. Alta e média complexidade. Estamos arcando com uma despesa que não é nossa, e os Municípios continuam recebendo, como se os pacientes fossem atendidos lá", esclarece o diretor.Preocupado com a situação, Duarte se reuniu na manhã de ontem com gestores municipais de vários municípios da região para debater o tema e esclarecer sobre as medidas previstas na portaria. Além de evitar o recebimento de pacientes para atendimento ambulatorial, será necessário que, antes do encaminhamento, seja mantido um contato entre os gestores de saúde e a direção do Tarcísio Maia. O procedimento vale para todos os hospitais de referência. "Com isso, certamente vamos oferecer um melhor atendimento, que é a nossa meta. Tudo precisava ser esclarecido", acrescenta o ortodontista.De acordo com dados estatísticos do Hospital Regional Tarcísio Maia, após a instalação das duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), o número de atendimento ambulatorial a pacientes mossoroenses caiu cerca de 50%. "Gostaria muito que todos os gestores de saúde pública tivessem essa consciência e tratassem os casos mais simples nas suas próprias cidades", complementa Marcelo Duarte.

Postar um comentário

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato