Publicado no Dia 14/04/2008
Nara Andrade
Atendimentos ambulatoriais continuam sendo realizados no HRTM. O cumprimento da portaria que regulamenta os atendimentos ambulatoriais do Hospital Regional Tarcísio Maia que entraria em vigor a partir de hoje, foi adiado devido o estado de alerta que o município se encontra em conseqüência das chuvas e das doenças comuns a esse período invernoso. A portaria foi assinada pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP) e a decisão de adiá-la é de responsabilidade da diretoria do regional.
Atendimentos ambulatoriais continuam sendo realizados no HRTM. O cumprimento da portaria que regulamenta os atendimentos ambulatoriais do Hospital Regional Tarcísio Maia que entraria em vigor a partir de hoje, foi adiado devido o estado de alerta que o município se encontra em conseqüência das chuvas e das doenças comuns a esse período invernoso. A portaria foi assinada pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP) e a decisão de adiá-la é de responsabilidade da diretoria do regional.
O Hospital Regional Tarcísio Maia é referência no atendimento de urgência e emergência de média e alta complexidade. No entanto, a unidade sempre recebeu um grande volume de pacientes em busca de atendimentos ambulatoriais. Segundo o diretor geral do hospital, essa demanda impede que se desenvolva com excelência os atendimentos dentro de sua especialidade.
Atualmente, cerca de 70% dos atendimentos realizados no HRTM são de caráter ambulatorial. Para diminuir esse percentual, a direção do hospital está promovendo uma campanha de conscientização da população, junto com o a SESAP e ainda com as prefeituras de algumas cidades da região circunvizinha.
De acordo com o que nos informou Marcelo Duarte, grande parte dos pacientes que chegam ao HRTM em busca de atendimento ambulatorial é proveniente de cidades como Areia Branca, Grossos, Tibau, Assu, Governador Dix-Sept Rosado, Upanema e Baraúnas.
O trabalho de conscientização junto com as prefeituras visa à melhoria da saúde básica em cada município. Dando a assistência devida, consultando e tratando problemas crônicos que além do tratamento imediato precisa de um acompanhamento. "Não é só tratar, é preciso acompanhar o quadro e detectar a causa do problema", explica Marcelo Duarte.
As unidades de saúde destinadas ao atendimento ambulatorial, aqui na cidade são as duas Unidades de Pronto Atendimento UPAs, o Programa de Saúde da Família (PSF), as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que cuidam da parte preventiva. "Já houve uma redução e na demanda de pacientes. Um exemplo de dessa redução é o número de pacientes vindos de Upanema.
Segundo estatísticas mensais, comparando os anos de 2007 e 2008, houve uma diminuição 90%. Em 2007 em março o hospital recebeu 250 pacientes deste município, este ano apenas 22. esses números comprovam que a redução da demanda é possível", enfatiza.
Marcelo Duarte disse ainda, que essa mudança vai enfrentar resistência, mas que isso é normal. É uma coisa que acontece em nível nacional, hospitais de urgência e emergência realizando atendimentos ambulatoriais. A decisão de manter os atendimentos segue até término do período chuvoso e diminuição da superlotação das unidades básicas de saúde, mas que a portaria da SESAP que regulamenta os atendimentos no HRTM vai ser seguida, é apenas uma questão de tempo.
Fonte: Correio da Tarde
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