domingo, 24 de julho de 2011

Professores estaduais do Rio Grande do Norte têm a pior remuneração do país



São Paulo – Os professores do Rio Grande do Norte têm a pior remuneração do país, segundo pesquisa sobre os profissionais da educação das redes estaduais do Brasil realizada pelo Sindicato dos Professores no Estado do Ceará (Apeoc). Em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o levantamento aponta a necessidade de adequação à lei do piso nacional de magistério.


O levantamento reuniu dados a respeito do salário-base e da remuneração bruta – incluídas gratificações – de professores iniciantes na carreira que trabalhem por 40 horas semanais. Em valores brutos, os trabalhadores em educação potiguares têm o nível mais baixo, de R$ 1.157,33. Nessa copmaração, a média mais alta é de Roraima (R$ 4.047,49).

Considerando apenas o salário-base, o Distrito Federal lidera (R$ 3.953,04). Como os docentes não contam com gratificações, esse valor coloca a capital federal na segunda posição geral. O menor salário-base está no Rio Grande do Sul (R$ 770,64). Somados bônus, o estado dobra o valor pago (R$ 1541,28) e fica em 21º .

O estado mais bem colocado da região Sudeste é o Espírito Santo, com R$ 2.647,44. São Paulo, estado que conta com cerca de 225 mil profissionais ativos, é o 17º na lista (R$ 1.844,90). A posição dos professores paulistas pode ser modificada em breve, com o início do pagamento do reajuste de 42,2% escalonado em quatro anos, começando em 2011. O salário deve chegar a R$ 2.368 até 2014.

Na antepenúltima colocação estão os professores do Rio de Janeiro, em greve há mais de um mês por aumento de 26%. Atualmente, a remuneração dos profissionais, com bônus, é de R$ 1.220, na retaguarda da lista no sudeste.

Atrás dos fluminenses aparece Pernambuco, com a segunda pior remuneração, de R$ 1.209.

A hora-aula varia de R$ 5,79 (Rio Grande do Norte) a R$ 20,24 (Roraima). Dentro de uma mesma região, a maior diferença de remuneração se encontra no Centro-Oeste. Enquanto o professor de Brasília recebe R$ 3.953,04, o de Goiás leva R$ 1.525,18. Apesar disso, a região obteve a melhor média regional (R$ 2.427,86). A pior é do Sul (R$ 1.701,50), por ter o menor salário-base registrado: R$ 770,64



5 comentários:

clara disse...

É um absurdo que um professor, profissão tão importante na formação do futuro do nosso pais, serem tão mal remunerados. Com essa remuneração que chega a ser vergonhosa, esses profissionais que estudaram muito ficam desmotivados em ir para uma sala de aula sem estrutura alguma para tentar "salvar" as crianças do nosso estado e país. Vergonha maior ainda quando vemos que os deputados recebem um salário de mais de 20 mil reais por mês e ainda recebem vários auxilio como o auxilio moradia, viagem entre outros. O que um deputado rebece por mês incluindo todas as suas regalias, é bem maior do que o que um professor recebe durante um ano de trabalho...Enquanto os nossos representantes (deputados, vereadores, senadores, governadores, prefeitos e governadores) pensarem apenas no seus interesses essa realidade infelismente não irá mudar.

Anônimo disse...

Mais o povo comtinua votando, sabe porquer eles nao melhoram,na medida que o povo ficar mais educado e esclarecido, os politicos nao teram os votos dos eleitores, eles preferem que a populaçao fique analfabeta.

Profº Francisco Gondim disse...

Mas não tem problemas. Viveremos do perfume das rosas. Os professores não são humanos, portanto não necessitam daquilo que os humanos necessitam. Qualquer valor é suficiente para nossa satisfação e o suprimentos das necessidades de nossos filhos. Segundo a Rosa do Povo, o que importa é que as aulas para os filhos dos pobres não sejam interrompidas.

Francieliton Costa disse...

Como os Upanemenses diziam, é uma verdadeira surra de saia,e dolorosa.

Anônimo disse...

Tá lascado, viver do perfume das rosas. Quatro anos de perfumes amargos.