domingo, 18 de setembro de 2011

Flávio Veras acata orientação do TCE e manda cancelar licitação pública de seis milhões de reais

Atendendo orientação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, TCE/RN, na capital potiguar, a Prefeitura Municipal de Macau cancelou a licitação nacional realizada para contratação de uma empresa por seis milhões de reais para fazer obras de calçamento e implantar asfalto nas ruas da cidade. O processo já havia sido concluído e homologado pelo prefeito Flávio Vieira Veras, do PMDB. Quinta-feira última, dia 15, o TCE foi comunicado da revogação do referido certame. A publicação aconteceu no dia 8 de setembro no Diário Oficial da União. A recomendação do TCE à Prefeitura Municipal de Macau foi feita no dia 5 de setembro. A Primeira Câmara de Contas, em sessão extraordinária, votou medida cautelar solicitada pelo Ministério Público junto ao TCE, para que a licitação fosse imediatamente suspensa. O corpo técnico do TCE constatou uma série de irregularidades que ferem a legislação e podem representar lesões graves aos cofres públicos municipais. Entre os erros apontados pelo corpo técnico do TCE consta a limitação ao número de participantes, a exigência do licitante já possuir a usina de asfalto devidamente licenciada junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, Idema/RN, a se encontrar no máximo a 120 quilômetros do local da execução dos serviços. A empresa vencedora, ou seja, a CLC, está localizada em Upanema, acima desta distância. Ainda conforme os técnicos, a única empresa na região que atenderia aos requisitos previstos no Edital seria a Conpasfal - Construção e Pavimentação Asfáltica Ltda., com escritório e usinamento no município de Assú. Inclusive, o corpo técnico aponta também que a empresa CLC, que venceu o certame, responde por outras irregularidades, em diversos processos em trâmite no Tribunal. Na oportunidade, o procurador Luciano Silva Costa Ramos alegou que a defesa da Prefeitura de Macau foi insatisfatória. Ele registrou que a argumentação exposta pelo poder público não teve o condão de elidir os indícios de irregularidades observados na instrução do processo. Por isso, sugeriu a anulação de todos os atos do certame. Além disso, o procurador determinou que fosse suspensa imediatamente a sua execução, abstendo-se de realizar, também, qualquer pagamento a ele pertinente, comprovando a adoção desta medida, perante o Tribunal, no prazo improrrogável de cinco dias, a contar da intimação da decisão. Na quinta-feira o prefeito Flávio Veras enviou ofício ao presidente da Primeira Câmara, conselheiro Alcimar Torquato, comunicando que ‘embora tendo em vista já haver sido homologada a concorrência pública nacional número 009/2011 decidiu pela revogação do referido certame, em virtude da orientação por essa Corte de Contas’.

Um comentário:

Anônimo disse...

silva coloque ai o horario em que a tv Upanema vai tá no ar.